Ação Social promove palestra de abertura
A Ação Social do Colégio Cruzeiro iniciou as atividades de 2018 com palestras de sensibilização para os alunos interessados em participar do projeto. Os estudantes das duas unidades participaram de encontros com palestrantes convidados. No dia 23 de fevereiro, o evento aconteceu na
unidade Centro. Já nos dias 27 e 28 de fevereiro, a palestra ocorreu em
Jacarepaguá. O objetivo dos encontros foi ambientar os jovens no projeto e explicar as 13 frentes de atuação, ajudando-os na escolha da frente em que cada um irá participar.
Durante o evento, a Coordenadora da Ação Social, Luciane Hentschke, entregou aos alunos um manual com explicações das atividades e lembrou que o empenho deles é fundamental para o sucesso do projeto. "Vocês serão responsáveis pela prática que escolherem, então, é necessário comprometimento, bom comportamento e muito amor", afirmou. Luciane também anunciou que a estampa da camisa de 2018 será com imagem do Cristo Redentor. A escolha é baseada no tema que a UNESCO está trabalhando neste ano: Patrimônio Cultural.
Após o esclarecimento sobre o funcionamento da Ação Social e a apresentação dos professores responsáveis por coordenar o trabalho em cada frente, os alunos acompanharam a palestra de um convidado especial. Maria Rita B. da Rosa, supervisora executiva da
Obra Social Dona Meca, foi a palestrante na unidade Centro. Em Jacarepaguá, a palestra foi com Pedro Ronan, diretor da
ONG Argilando.
Maria Rita B. da Rosa, que é ex-aluna do Colégio Cruzeiro e Bacharel em Direito pela UERJ, falou sobre o trabalho que desenvolve na Obra Social Dona Meca - uma instituição com 40 crianças desabrigadas, das quais 20 são pessoas com deficiência. Ela explicou sua trajetória profissional e como se envolveu com trabalho social. "Participei como voluntária da ONG Sonhando Acordado e trabalhei em um abrigo para crianças e adultos com deficiência. Atuar com pessoas com necessidades especiais sempre foi uma paixão. Vocês também têm a oportunidade de fazer a diferença. Basta saber o que realmente toca o seu coração e se envolver."
Ela destacou que os alunos podem dedicar parte do tempo deles em paralelo a outras atividades e que isso pode ser conciliado com qualquer carreira que eles venham a escolher em seu trajeto profissional. "Hoje, o atípico é não ser sensível diante das situações e problemas sociais que vemos. Encontramos pessoas precisando de ajuda e pensamos o que podemos fazer para que isso não se perpetue. É importante que aconteça essa mobilização."
Já na palestra em Jacarepaguá, Pedro Ronan interagiu com os alunos pedindo que contassem suas histórias de voluntariado. Após o bate-papo, ele contou a famosa história do beija-flor que tentou apagar o incêndio da floresta sozinho, mesmo sendo criticado pelos outros animais.
O diretor da ONG Argilando mostrou ainda um vídeo em que um garoto debaixo de muita chuva tem a iniciativa de empurrar um galho de árvore que atrapalhava todo o fluxo de uma cidade. Mesmo sabendo que não teria força para empurrar sozinho, ele deu o primeiro passo, fazendo com que as outras pessoas se juntassem ao propósito para o bem comum. O intuito das histórias era fazer com que os estudantes entendessem que cada um precisa fazer sua parte, independente se o outro irá fazer: "Este é essencialmente o propósito do voluntariado", destacou Ronan.
Pedro comentou sobre a importância de falar sobre o tema com jovens. "Estar dentro das escolas é fundamental para a ONG Argilando. Ter a oportunidade de falar com a juventude sobre voluntariado, sobre fazer pelo próximo, sobre transformação social, é fundamental para plantar hoje os resultados que queremos ver na sociedade do futuro."
Confira os vídeos:
Unidade Centro
Unidade Jacarepaguá